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domingo, 20 de março de 2011

Fraqueza muscular por polineuropatia sensitivo-motora desmielinizante

Mais um fator para a Fraqueza muscular pode ocorrer por polineuropatia sensitivo-motora desmielinizante

A fraqueza muscular e a dificuldade de andar provocada pela doença Polineuropatia sensitivo-motora é uma variante da Síndrome de Charcot Marie Tooth tipo 4 F.

fraqueza nas pernas e fraqueza muscular

fraqueza nas pernas e fraqueza muscular

Trata-se de uma forma rara da doença com poucos casos relatados na literatura.

O início geralmente ocorre na infância, mas a gravidade varia.

O início precoce com desenvolvimento motor atrasado e fraqueza muscular proximal e distal tem sido relatado, mas uma família em que o quadro clínico foi marcada inicialmente por neuropatia sensorial também foi descrita.

Os estudos patológicos revelaram mielina focalmente dobrada tipo cebola e desmielinização presente.

Esta doença é transmitida de forma autossômica recessiva e é causada por mutações no gene PRX (19q13.2).

As mutações no mesmo gene também são responsáveis por neuropatia equivalente à Síndrome Dejerine-Sottas (ver este termo).

Fraqueza muscular progressiva: Neuropatia sensorial síndrome de Charcot tipo 4 G

Esta doença provoca fraqueza muscular progressiva com perda da capacidade de locomoção por polineuropatia sensitivo-motora.

A fraqueza muscular está associada a uma variação da síndrome denominada Síndrome de Charcot Marie Tooth tipo 4 G.

fraqueza nas pernas e fraqueza muscular

fraqueza nas pernas e fraqueza muscular

Trata-se de uma polineuropatia sensitivo-motora desmielinizante CMT periférica, identificada poucas vezes na literatura com poucos casos registrados.

Esta doença também é creditada com o nome de neuropatia sensorial de Russe (HMSNR).

O início dos sintomas de fraqueza muscular ocorre entre 8 e 16 anos de idade com fraqueza distal do membro inferior, seguido pelo envolvimento distal do membro superior, com idade de início mais variável entre 10 e 43 anos.

A perda sensorial também é uma característica proeminente na progressão desta doença.

As velocidades de condução nervosa motora são moderadamente reduzida e o limiar de estimulação elétrica do nervo é aumentado.

Percebe-se na biópsia de nervo revelar uma perda de grandes fibras mielinizadas, redução da espessura da bainha de mielina e profusa atividade regenerativa.

Esta doença de fraqueza muscular é transmitida de forma autossômica recessiva. O gene que causam doenças ainda não foi identificado, mas a análise de ligação e mapeamento de recombinação levaram à identificação de um pequeno intervalo em 10q23.2.

Fraqueza nas pernas e fraqueza muscular. Fraqueza muscular progressiva com rápido comprometimento no andar


Esta doença provoca fraqueza nas pernas e fraqueza muscular progressiva com rápida evolução e comprometimento da marcha, ou seja, comprometimento no andar.

Trata-se de mais uma variação da síndrome Charcot Marie Tooth tipo 4J.

É uma doença rara com poucos casos registrados na literatura e poucos casos registrados da doença.

Ocorre a fraqueza muscular e fraqueza nas pernas de forma muito rápida com dificuldades de locomoção e degeneração progressiva de neurônios.

Esta doença pertence ao grupo geneticamente heterogêneo de doenças polineuropatia periférica sensório CMT.

A síndrome é caracterizada pela degeneração dos neurônios, rapidamente progressiva, alterações assimétricas motoras com velocidades de condução nervosa lenta, fraqueza e paralisia, sem perda sensorial.

Esta doença muscular é transmitida de forma autossômica recessiva e é causada por mutações no gene Fig4 (6q21).

Este gene codifica a enzima fosfatase polifosfoinositide, que desempenha um papel-chave no tráfico de organelas intracelulares.

Criança que atrasa em aprender a andar


A fraqueza muscular progressiva decorrente da variação da síndrome de Charcot Marie Tooth tipo 4 H é uma doença relacionada a polineuropatia desmielinizante sensitivo periférica.


O início da fraqueza muscular progressiva ocorre principalmente nas pernas e membros distais.

As crianças apresentam estes sintomas a partir dos dois anos de idade.

A fraqueza muscular ocorre lentamente e é progressiva nas extremidades como pernas e braços demonstrando na criança dificuldade de ficar em pé, cansaço, desequilíbrio e dificuldades em andar.

Outras características comuns incluem atraso na caminhada, marcha anormal, escoliose e eqüinos nos pés com retração do dedo do pé.

Ocorre alteração na velocidade de condução nervosa reduzidas e os estudos histológicos revelaram perda de fibras mielinizadas, inchaços mielina circunscrito e proliferação.

Esta doença muscular é transmitida de forma autossômica recessiva e é causada por mutações no gene FGD4 (12p11.1).

sábado, 10 de abril de 2010


O programa de transplantes no Brasil se destaca pelo crescimento no número de transplantes realizados nos últimos anos e pelo investimento público na especialização das suas equipes com conseqüente aumento do número de equipes habilitadas, hoje superior a 200. O número de transplantes de órgãos sólidos realizados em 1997 foi de 2.127 e cresceu para 3.916 em 2001, sendo a maioria realizados por equipes lideradas por profissionais que tiveram sua pós-graduação médica complementada na Europa ou nos Estados Unidos, financiados por agências governamentais brasileiras.

A porcentagem de transplantes renais com doador vivo ainda é alta, mas para transplantes com doador cadáver é projetado um incremento de até cinco vezes nos próximos anos, na dependência do aprimoramento do programa de procura de órgãos.

O Sistema Público de Saúde financia mais de 95% dos transplantes realizados no Brasil e também subsidia todos os medicamentos imunossupressores para todos os pacientes, incluindo azatioprina; ciclosporina; tacrolimus; micofenolato-mofetil; rapamicina e anticorpos contra receptores de linfócitos (OKT3, anti-IL-2R). Esse sistema subsidiado de medicamentos é similar ao programa de tratamento da Aids, que tem colocado o Brasil entre os países com maior efetividade no controle desta síndrome, como publicado por Rosenberg em artigo do New York Times em 28 de junho de 2001.

A lei para doação de órgãos (Lei n° 9.434 de fevereiro de 1997) reflete nossos valores culturais, prevalecendo a necessidade de consentimento baseado em autorização da família por escrito. O diagnóstico de morte encefálica é legalmente reconhecido como morte sendo baseado no exame clínico e em um exame complementar comprovando a ausência de atividades elétricas, ou de fluxo sangüíneo cerebral. O transplante entre doadores vivos é também regulado pelo Estado, requerendo uma autorização judicial em caso de doação entre pessoas sem parentesco. Todo este sistema é centralizado nas Secretarias Estaduais de Saúde com listas únicas regionais, supervisionada pelo Ministério Público.

Graças a essa rede pública, os resultados alcançados pelo programa de transplantes no Brasil têm superado as expectativas, levando em consideração o escasso recurso financeiro. O Brasil é o segundo em número absoluto de transplantes renais no mundo, só perdendo para os Estados Unidos. Quando esse número de transplantes é apresentado em relação a uma fração do PIB, o Brasil é aquele com melhor desempenho no mundo. O número de transplantes de fígado e de pâncreas vem crescendo entre 20% e 30% ao ano. Uma exceção ocorre com relação aos transplantes cardíacos. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Prof. Dr. José Osmar Medina Pestana, os transplantes cardíacos não apresentam o desenvolvimento esperado, possivelmente em decorrência da ausência de equipe de cardiologistas e cirurgiões cardíacos prioritariamente dedicados a este procedimento.

Não existem grandes obstáculos à doação de órgãos no Brasil, visto que todo o processo está regulamentado. A melhor forma de um indivíduo se tornar doador após a morte é avisar os familiares, manifestando, em vida, este desejo. Quando isto ocorre, a família sempre concorda com a doação para satisfazer o "último desejo" deste indivíduo. Embora 60% da população concorde com a doação de órgãos, os profissionais de saúde de terapia intensiva e setores de emergência notificam apenas um em cada oito potenciais doadores. Desta forma, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos realiza uma campanha em que todos os profissionais de saúde receberam, através do Jornal do Conselho Federal de Medicina, a orientação logística e legal sobre o processo de doação. Com esta medida, e contando com a participação destes profissionais, o número de transplantes deve ser acelerado, e o Brasil poderá se manter como centro de destaque mundial na área de transplantes de órgãos.

Definciências e Inclusão Social


Resumo:
A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil. Movimentos nacionais e internacionais têm buscado um consenso para formatar uma política de inclusão de pessoas portadoras de deficiência na escola regular.

Passos fundamentais devem ser dados para mudar o quadro de marginalização dessas pessoas, como: alteração da visão social; inclusão escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais; uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias.

Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social dessas pessoas seja uma realidade brasileira no próximo milênio.

Palavras-chave: deficiência e exclusão social; educação e economia; política educacional.


Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem.

A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.

A literatura clássica e a história do homem refletem esse pensar discriminatório, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.

Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.

Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 países e 25 organizações internacionais, em assembléia geral, na cidade de Salamanca, na Espanha, em junho de 1994.

Este evento teve como culminância a "Declaração de Salamanca", da qual transcrevem-se, a seguir, pontos importantes, que devem servir de reflexão e mudanças da realidade atual, tão discriminatória.

"Acreditamos e Proclamamos que:

- toda criança tem direito fundamental à educação e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem;

- toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas;

- sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades;

- aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer tais necessidades;

- escolas regulares, que possuam tal orientação inclusiva, constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias, criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.

Nós congregamos todos os governos e demandamos que eles:

- atribuam a mais alta prioridade política e financeira ao aprimoramento de seus sistemas educacionais no sentido de se tornarem aptos a incluírem todas as crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades individuais;

- adotem o princípio de educação inclusiva em forma de lei ou de política, matriculando todas as crianças em escolas regulares, a menos que existam fortes razões para agir de outra forma;

- desenvolvam projetos de demonstração e encorajem intercâmbios em países que possuam experiências de escolarização inclusiva;

- estabeleçam mecanismos participatórios e descentralizados para planejamento, revisão e avaliação de provisão educacional para crianças e adultos com necessidades educacionais especiais;

- encorajem e facilitem a participação de pais, comunidades e organizações de pessoas portadoras de deficiências nos processos de planejamento e tomada de decisão concernentes à provisão de serviços para necessidades educacionais especiais;

- invistam maiores esforços em estratégias de identificação e intervenção precoces, bem como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva;

- garantam que, no contexto de uma mudança sistêmica, programas de treinamento de professores, tanto em serviço como durante a formação, incluam a provisão de educação especial dentro das escolas inclusivas.

Nós também congregamos a comunidade internacional; em particular, nós congregamos governos com programas de cooperação internacional, agências financiadoras internacionais, especialmente as responsáveis pela Conferência Mundial em Educação para Todos, Unesco, Unicef, UNDP e o Banco Mundial:

- a endossar a perspectiva de escolarização inclusiva e apoiar o desenvolvimento da educação especial como parte integrante de todos os programas educacionais;

- as Nações Unidas e suas agências especializadas, em particular a ILO, WHO, Unesco e Unicef;

- a reforçar seus estímulos de cooperação técnica, bem como reforçar suas cooperações e redes de trabalho para um apoio mais eficaz à já expandida e integrada provisão em educação especial;

- a reforçar sua colaboração com as entidades oficiais nacionais e intensificar o envolvimento crescente delas no planejamento, implementação e avaliação de provisão em educação especial que seja inclusiva;

- Unesco, enquanto a agência educacional das Nações Unidas;

- a assegurar que educação especial faça parte de toda discussão que lide com educação para todos em vários foros;

- a mobilizar o apoio de organizações dos profissionais de ensino em questões relativas ao aprimoramento do treinamento de professores no que diz respeito a necessidades educacionais especiais;

- a estimular a comunidade acadêmica no sentido de fortalecer pesquisa, redes de trabalho e o estabelecimento de centros regionais de informação e documentação e, da mesma forma, a servir de exemplo em tais atividades e na disseminação dos resultados específicos e dos progressos alcançados em cada país no sentido de realizar o que almeja a presente Declaração;

- a mobilizar Fundos através da criação (dentro de seu próximo Planejamento a Médio Prazo 1996-2000) de um programa extensivo de escolas inclusivas e programas de apoio comunitário, que permitiriam o lançamento de projetos-piloto que demonstrassem novas formas de disseminação e o desenvolvimento de indicadores de necessidade e de provisão de educação especial".

A inclusão escolar, fortalecida pela Declaração de Salamanca, no entanto, não resolve todos os problemas de marginalização dessas pessoas, pois o processo de exclusão é anterior ao período de escolarização, iniciando-se no nascimento ou exatamente no momento em aparece algum tipo de deficiência física ou mental, adquirida ou hereditária, em algum membro da família. Isso ocorre em qualquer tipo de constituição familiar, sejam as tradicionalmente estruturadas, sejam as produções independentes e congêneres e em todas as classes sociais, com um agravante para as menos favorecidas.

O nascimento de um bebê com deficiência ou o aparecimento de qualquer necessidade especial em algum membro da família altera consideravelmente a rotina no lar. Os pais logo se perguntam: por quê? De quem é a culpa? Como agirei daqui para frente? Como será o futuro de meu filho?

O imaginário, então, toma conta das atitudes desses pais ou responsáveis e a dinâmica familiar fica fragilizada. Imediatamente instalam-se a insegurança, o complexo de culpa, o medo do futuro, a rejeição e a revolta, uma vez que esses pais percebem que, a partir da deficiência instalada, terão um longo e tortuoso caminho de combate à discriminação e ao isolamento.

O quadro fica mais sério, tendo em vista que a tendência dos profissionais da saúde é sempre ressaltar, no diagnóstico, os aspectos limitantes da deficiência, pois invariavelmente são eles que primeiro são chamados para dar o diagnóstico conclusivo. Os médicos raramente esclarecem ou informam, aos familiares de portadores de deficiência, as possibilidades de desenvolvimento, as formas de superação das dificuldades, os locais de orientação familiar, os recursos de estimulação precoce, os centros de educação e de terapia.

A esses familiares pede-se que aceitem uma realidade que não desejam e que não é prevista, uma realidade em que os meios sociais e a mídia pouco abordam e, quando o fazem, é de maneira superficial, às vezes preconceituosa e sem apresentar os caminhos para a inclusão social.

Os pais ou responsáveis por portadores de deficiência, por sua vez, também se tornam pessoas com necessidades especiais: eles precisam de orientação e principalmente do acesso a grupos de apoio. Na verdade, são eles que intermediarão a integração ou inclusão de seus filhos junto à comunidade.

Cada deficiência acaba acarretando um tipo de comportamento e suscitando diferentes formas de reações, preconceitos e inquietações. As deficiências físicas, tais como paralisias, ausência de visão ou de membros, causam imediatamente apreensão mais intensa por terem maior visibilidade. Já a deficiência mental e a auditiva, por sua vez, são pouco percebidas inicialmente pelas pessoas, mas causam mais estresse, à medida que se toma consciência da realidade das mesmas.

A falta de conhecimento da sociedade, em geral, faz com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos, sempre deixados para o segundo lugar na ordem das coisas. É necessário muito esforço para superar este estigma.

Essa situação se intensifica junto aos mais carentes, pois a falta de recursos econômicos diminui as chances de um atendimento de qualidade. Tem-se aí um agravante: o potencial e as habilidades dessas pessoas são pouco valorizados nas suas comunidades de origem, que, obviamente, possuem pouco esclarecimento a respeito das deficiências. Onde estão as causas da exclusão dessas pessoas no Brasil?

No plano de governo, o que se vê são programas, propostas, projetos, leis e decretos com lindas e sonoras siglas, que ficam, na maioria das vezes, só no papel. Programas similares e simultâneos são lançados em duas ou três pastas, sem que haja integração de objetivos e metas entre eles.

Muitas vezes acontecem ações paralelas entre o governo e a iniciativa privada, que ficam desintegradas, superpostas, sem consistência e dirigidas a pequenos grupos, gastando verbas sem mudar o quadro de exclusão existente.

Essas ações não são permanentes, pois a cada mudança de governo são interrompidas, esvaziadas, perdendo a continuidade e a abrangência, sendo que outras aparecem em seus lugares para "fixar" a plataforma de quem está no poder.

Nos estados e municípios, não existe uma política efetiva de inclusão que viabilize planos integrados de urbanização, de acessibilidade, de saúde, educação, esporte, cultura, com metas e ações convergindo para a obtenção de um mesmo objetivo: resguardar o direito dos portadores de deficiência.

As dificuldades são imensas para sensibilizar executivos de empresas privadas, técnicos de órgãos públicos e educadores sobre essa questão. Um sentimento de omissão aparece, consciente ou inconscientemente, em técnicos, executivos e burocratas, quando necessitam decidir sobre o atendimento às necessidades dos portadores de deficiência.

Essas reações preconceituosas, de omissão e descaso, já podem ser classificadas:

- nos órgãos públicos, as solicitações e reivindicações de pessoas portadoras de deficiência logo se transformam nos famosos processos "Ao-Ao", em que cotas endereçadas "Ao" Dr. Fulano, "Ao" departamento tal e "Ao" setor de Sicrano só criam volume, burocracia e não apontam para soluções, pois todos transferem o "problema" para terceiros, eximindo-se, assim, da necessidade de propor alternativas de atendimento. Nesses processos, quase todos se omitem de tomar decisões em benefício dos portadores de deficiência;

- na área de atendimento e serviços à população, a resposta mais freqüente é a "NTV" ¾ "não temos vaga";

- há, também, a adoção, tão popular para as pessoas de baixa renda, do sistema "ENFE" de atendimento, ou seja, "entre na fila de espera".

Por outro lado, a idéia de modelos únicos para todos, preestabelecidos, tem excluído pessoas com necessidades especiais dos recursos da sociedade, como comprovam as barreiras arquitetônicas, sociais e educacionais. No plano dos atendimentos específicos, a realidade é a seguinte:

- saúde: os locais de atendimentos na área de saúde são pequenos, superlotados e sem infra-estrutura. As políticas de prevenção, às vezes, ficam restritas a algumas campanhas de vacinação e os programas de diagnóstico precoce são insuficientes. Os testes com aparelhos de última geração são destinados a poucos; as de terapias e fisioterapias oferecem poucas vagas em relação à demanda; a obtenção de próteses e órteses é difícil e as filas de espera são enormes para quem não tem poder aquisitivo;

- área social: os programas para as pessoas com alguma deficiência são, em geral, os que possuem as menores verbas, não existe trabalho efetivo junto às comunidades mais carentes e os grupos de orientação e atendimento estão sempre superlotados;

- mercado de trabalho: poucos são os empregadores que se dispõem a absorver esse segmento. O portador de deficiência é o último a ser contratado e o primeiro a ser demitido, sendo que sua faixa salarial é, em média, menor que a de seus colegas de profissão;

- nas áreas de lazer, esportes, cultura e transportes não existem projetos abrangentes que atendam a todos os tipos de deficiência e, nas áreas de comércio, indústria e serviços, a acessibilidade inexiste ou é inconsistente;

- na educação também não é diferente, pois só as grandes cidades possuem algum tipo de atendimento. A realidade tem mostrado que os ciclos do ensino fundamental, com sua passagem automática de ano, e a falta de formação de professores, de recursos técnico-pedagógicos, de estímulo suplementar, de acompanhamento de equipe multidisciplinar ¾ fonoaudiólogos, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais ¾, de salas e de professores de apoio deixam a questão da inclusão escolar sem estrutura eficiente, bonita apenas na teoria.

Em nome da igualdade de atendimentos, muitos teóricos radicais defendem a inclusão escolar de forma simplista: é só colocar esse aluno na classe comum e tudo se resolve. Entretanto, suas teses não refletem a realidade de que as pessoas com deficiência possuem necessidades educativas especiais e, assim, pouca contribuição têm trazido para todos os envolvidos na questão. Também em nome da igualdade de atendimentos, muitos deles negam veementemente as experiências positivas de escolas e de classes especiais, que souberam desenvolver o potencial de seus alunos e, dessa forma, contribuíram para a sua inclusão junto à sociedade. Negar os trabalhos positivos do passado é esquecer que a construção do conhecimento está baseada no acúmulo de experiência adquirida.

Deve-se lembrar, sempre, que o princípio fundamental da sociedade inclusiva é o de que todas as pessoas portadoras de deficiência devem ter suas necessidades especiais atendidas. É no atendimento das diversidades que se encontra a democracia. O que fazer diante deste quadro? O primeiro passo é conseguir a alteração da visão social através:

- de um trabalho de sensibilização contínuo e permanente por parte de grupos e instituições que já atingiram um grau efetivo de compromisso com a inclusão de portadores de necessidades especiais junto à sociedade;

- da capacitação de profissionais de todas as áreas para o atendimento das pessoas com algum tipo de deficiência;

- da elaboração de projetos que ampliem e inovem o atendimento dessa clientela;

- da divulgação da Declaração de Salamanca e outros documentos congêneres, da legislação, de informações e necessidades dos portadores de deficiência e da importância de sua participação em todos os setores da sociedade.

A reestruturação das instituições não deve ser apenas uma tarefa técnica, pois depende, acima de tudo, de mudanças de atitudes, de compromisso e disposição dos indivíduos. O segundo passo no processo de inclusão social é o da inclusão escolar.

Ao entrarem para a escola, as crianças que possuem alguma necessidade educativa especial terão que se integrar e participar obrigatoriamente de três estruturas distintas da dinâmica escolar: o ambiente de aprendizagem; a integração professor-aluno; e a interação aluno-aluno.

A partir da análise e adequação destas estruturas e do levantamento de alternativas que favoreçam o desenvolvimento dos alunos, em geral, e dos portadores de necessidades educativas especiais, em particular, é que a inclusão escolar deve ter início. Assim, é necessário analisar se o ambiente de aprendizagem é favorecedor, se existe oferta de recursos audiovisuais, se ocorreu a eliminação de barreiras arquitetônicas, sonoras e visuais de todo o próprio escolar, se existem salas de apoio pedagógico para estimulação e acompanhamento suplementar, se os currículos e estratégias de ensino estão adequados à realidade dos alunos e se todos os que compõem a comunidade escolar estão sensibilizados para atender o portador de deficiência com respeito e consideração.

Para que haja a verdadeira integração professor-aluno, é necessário que o professor da sala regular e os especialistas de educação das escolas tenham conhecimento sobre o que é deficiência, quais são seus principais tipos, causas, características e as necessidades educativas de cada deficiência. O professor precisa, antes de tudo, ter ampla visão desta área, que deve ser proveniente de sua formação acadêmica. Hoje, poucas escolas e universidades, que formam professores, abordam adequadamente a questão da deficiência em seus currículos. Urge mudar essa realidade. A atualização periódica também é indispensável, devendo ocorrer por meio de cursos, seminários e formação em serviço.

É importante que os professores tomem ciência do diagnóstico e do prognóstico do aluno com necessidades educativas especiais, entrevistem pais ou responsáveis para conhecer todo o histórico de vida desse aluno, a fim de traçar estratégias conjuntas de estimulação família-escola, peçam orientações e procurem profissionais ¾ como psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos ¾ que estejam atendendo ou que já atenderam esses alunos, solicitando relatórios e avaliações, e pesquisem várias técnicas, métodos e estratégias de ensino, em que variáveis como o desenvolvimento da linguagem, o desenvolvimento físico e sobretudo as experiências sociais estejam presentes.

A integração professor-aluno só ocorre quando há uma visão despida de preconceito, cabendo ao professor favorecer o contínuo desenvolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais. Não é tarefa fácil, mas é possível. Quando ocorre, torna-se uma experiência inesquecível para ambos.

A interação aluno-aluno traz à tona as diferenças interpessoais, as realidades e experiências distintas que os mesmos trazem do ambiente familiar, a forma como eles lidam com o diferente, os preconceitos e a falta de paciência em aceitar o outro como ele é. Todos os alunos das classes regulares devem receber orientações sobre a questão da deficiência e as formas de convivência que respeitem as diferenças, o que não é tarefa fácil, mas possível de ser realizada. Levar os alunos de classes regulares a aceitarem e respeitarem os portadores de deficiência é um ato de cidadania.

Cabe a todos profissionais de escolas especiais, de classes especiais, de salas de apoio a portadores de necessidades especiais, aos teóricos da educação inclusiva, aos profissionais das escolas regulares e às equipes multidisciplinares e de saúde a função primordial da integração de ações, da otimização dos recursos e dos atendimentos, da criação de canais de comunicação que considerem a questão da inclusão social como prioritária e anterior à inclusão escolar.

O futuro é outra dimensão que também não pode ser esquecida, pois é preciso estar preparado para a rápida evolução tecnológica destes novos tempos, que influencia e modifica o processo educativo e a nossa relação com a construção do conhecimento.

Para a estimulação da pessoa com deficiência, a tecnologia da informação é fundamental, pois a velocidade da renovação do saber e as formas interativas da cibercultura trazem uma nova expectativa de educação para essa clientela. É necessário, portanto, criar serviços e propostas educativas abertas e flexíveis que atendam às necessidades de mudanças.

A cibercultura não só demonstra que a maior parte dos conhecimentos adquiridos por uma pessoa no início de sua vida educacional estará ultrapassada ao final de um certo tempo, como também aponta novas formas de habilitação e reabilitação de pessoas com necessidades educativas especiais. Esse fenômeno de captação de transformações constantes deve ser posto ao alcance das pessoas com necessidades especiais.

O terceiro passo para a inclusão social de portadores de deficiência é a instituição de mecanismos fortalecedores desses direitos, tais como destinação de maiores verbas públicas para os projetos que atendam esse segmento e participação de entidades de defesa de deficientes e para deficientes nos processos decisórios de todas as áreas diretamente envolvidas no atendimento dessa população.

A mídia não pode ser esquecida, pois possui um papel fundamental na promoção de atitudes positivas no sentido da inclusão de pessoas portadoras de deficiência na sociedade. A criação de equipes de mediação de sistemas e a presença de ombudsmen junto aos conselhos de defesa da pessoa deficiente, que mostrem ao governo, à sociedade e à mídia os acertos e desacertos da inclusão social e escolar e seus prognósticos para curto, médio e longo prazos, devem ser consideradas.

A prática da desmarginalização de portadores de deficiência deve ser parte integrante de planos nacionais de educação, que objetivem atingir educação para todos. A inclusão social traz no seu bojo a equiparação de oportunidades, a mútua interação de pessoas com e sem deficiência e o pleno acesso aos recursos da sociedade. Cabe lembrar que uma sociedade inclusiva tem o compromisso com as minorias e não apenas com as pessoas portadoras de deficiência. A inclusão social é, na verdade, uma medida de ordem econômica, uma vez que o portador de deficiência e outras minorias tornam-se cidadãos produtivos, participantes, conscientes de seus direitos e deveres, diminuindo, assim, os custos sociais. Dessa forma, lutar a favor da inclusão social deve ser responsabilidade de cada um e de todos coletivamente.

Dietas desequilibradas podem trazer sérios problemas a saúde, como a queda dos cabelos



Homens
e mulheres fazem as maiores loucuras para se enquadrarem nos padrões de estética atuais. Hoje, beleza é algo totalmente comercializado e isso interfere diretamente na vida daquelas pessoas que buscam sempre estar na moda.

O que mais chama a atenção é o número de pessoas que buscam o corpo ideal. Com isso, a alimentação saudável é deixada de lado para entrar as dietas irregulares e inapropriadas que podem trazer graves consequências. Uma delas é a desnutrição.

A desnutrição não é somente resultado de pouca alimentação, mas também de alimentação excessiva e pobre em nutrientes. De acordo com a nutricionista Paula Arroyo, o tempo é o fator determinante para que a pessoa chegue a esse estágio, ou seja, depende do tempo em que a pessoa vai ficar sem uma alimentação saudável.

Quando o indivíduo está desnutrido, é sinal de uma dieta desbalanceada, que provoca uma deficiência de proteínas, carboidratos e vitaminas na sua alimentação, além de não ingerir calorias suficientes. “É necessário ingerir micronutrientes tipo ferro, zinco, vitaminas. Todos são necessários para o funcionamento do organismo”, relata Paula.

A falta desses nutrientes pode acarretar uma desarmonia nutricional. O corpo humano é composto por células que são renovadas constantemente e precisam de nutrientes para que tenham um bom funcionamento.

Os tipos mais comuns de desnutrição são o Kwashiacor, que seria a inadequada absorção ou disponibilidade de energia e proteína no organismo e a aquela que possui carência de caloria e falta de nutrientes essenciais, mais conhecida como Marasmo.

O primeiro sinal de desarmonia nutricional, segundo Paula, seria a fraqueza seguida de anemia. Mas podemos encontrar outros sintomas como celulite, insônia, queda de cabelo, enxaqueca, acne, tensão pré-menstrual, depressão, hiperatividade, constipação, flatulência excessiva, diarreia e olheiras.

Dúvidas sobre o cabelo



1- Arrancar 1 fio de cabelo branco faz nascer 2 no lugar?

Mito. Quando os fios de cabelo começam a ficar brancos, o processo ocorre gradativamente e outros fios vão ficar brancos também. A crença vem daí, a pessoa arranca o primeiro fio branco e quando se dá conta já surgiram outros, que iriam aparecer de qualquer forma, não porque aquele primeiro foi arrancado.

2- Lavar a cabeça todos os dias apodrece a raiz dos cabelos levando à sua queda?
Mito. A lavagem diária dos cabelos não interfere com os bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem cairiam de qualquer forma, em outro momento, pois já estavam em fase de queda.

3- Lavar a cabeça com água quente faz cair os cabelos?
Mito. No entanto, em pessoas que apresentam dermatite seborréica, deve-se evitar a água quente, que estimula a produção de oleosidade, podendo piorar a doença e favorecer a queda dos cabelos.

4- Condicionador pode causar a queda dos cabelos?
Mito. Em pessoas sem tendência à queda de cabelo o condicionador não causará a queda dos mesmos. Entretanto, em pessoas com dermatite seborréica e queda de cabelo, deve-se evitar que o condicionador atinja o couro cabeludo, usando-o apenas nos fios pois, nestes casos, o produto pode agravar a dermatite seborréica e favorecer a queda.

5- Usar boné faz cair os cabelos?
Mito. O uso do boné não faz cair os cabelos mas pode, em algumas pessoas que não tiram o boné da cabeça o dia inteiro, agravar condições como a dermatite seborréica, favorecendo a queda dos cabelos.

6- O uso frequente de tintura faz cair os cabelos?
Mito. O uso da tintura afeta apenas a haste do fio, não interferindo com a raiz do pêlo, responsável pelo seu crescimento.

7- Cortar o cabelo estando a cliente ou a cabelereira menstruada, deixa o cabelo com fios grossos, queda acentuada ou até muda o tipo de lisos para cacheados e vice-versa?
Mito. Não existe o menor fundamento para tal fato. Cortar o fio do cabelo não interfere em nada com o seu crescimento nem provoca a sua alteração, independente da mulher estar menstruada ou não.

8- Os cabelos devem ter as pontas cortadas para ganhar força?
Mito. A crença vem da correlação com a poda das plantas. A diferença é que os galhos das plantas crescem pelas pontas, que são vivas. Já os fios de cabelos crescem pela raiz. As pontas são mortas e o corte não vai interferir com o crescimento.

9- Lavar os cabelos menstruada faz mal à saúde?
Mito. Não há a menor problema entre estar menstruada e lavar os cabelos, não causa absolutamente nenhum mal à saúde.

10- Depois do parto os cabelos caem por causa da anestesia?
Mito. Não é a anestesia a causa e sim o próprio parto (ou outro tipo de estresse físico ou emocional) que provoca uma queda intensa de cabelos cerca de 2 a 4 meses após o evento desencadeante. Chama-se eflúvio telógeno e estes pêlos voltarão a crescer normalmente depois de algum tempo.

Saúde dos Cabelos



A sociedade tem dado muito valor social e cultural aos cabelos e seus penteados. Se os cabelos forem ficando escassos ou ralos, tanto homens quanto mulheres se tornam preocupados. Sem entenderem o porquê da queda dos cabelos acabam recorrendo às chamadas “poções mágicas“, vitaminas, massagens no couro cabeludo e até tratamentos elétricos com o objetivo de estimular o crescimento dos cabelos. Queda de cabelo é um fato comum e uma alta porcentagem apresenta esta queixa. Para se ter uma idéia, um estudo mostrou que em cada três homens, aproximadamente dois desenvolvem alguma forma de calvície ao longo de suas vidas.

Crescimento normal dos cabelos
Aproximadamente 90% dos cabelos do couro cabeludo encontram-se em fase de crescimento, sendo que esta tem duração de cerca de dois a seis anos. O restante, 10%, encontra-se em fase de repouso, cuja duração aproximada é de dois a três meses. O cabelo cai ao atingir o fim desta fase.
É normal que caiam de 50 a 100 fios por dia. Sempre que um fio cai ele é substituído por outro no mesmo folículo dando início a um novo ciclo de crescimento. Os cabelos crescem, aproximadamente, 1cm por mês. À medida que o indivíduo envelhece, o crescimento dos cabelos tende a ser mais lento.
Cabelos naturalmente louros geralmente apresentam-se em maior número (140.000 fios) do que aqueles de cor escura (105.000 fios) e ruivos (90.000 fios).
O cabelo é formado, em sua maior parte, por uma proteína que também é encontrada nas unhas. Todos deveriam ingerir uma quantidade adequada de proteínas para manter normal a produção dos cabelos. As proteínas são encontradas em carnes vermelhas, frango, peixe, ovo, alguns queijos, grãos, castanhas, tofu e feijão.

O que causa a perda excessiva de cabelos?
A queda excessiva de cabelo pode ter muitas causas diferentes. A pessoa que perceber que seus cabelos estão caindo em grande quantidade depois de penteá-los ou lavá-los, ou que estes estão se tornando mais finos ou escassos deveria consultar seu dermatologista. É importante descobrir a causa e se o problema responderá ao tratamento médico ou não.
Dermatologistas, médicos especializados no tratamento de alterações no cabelo e na pele, irão avaliar o problema do paciente buscando informação sobre sua dieta, uso de medicamentos, inclusive vitaminas tomadas nos últimos 6 meses, história familiar, alguma doença recente e cuidados habituais com os cabelos. No caso de mulheres que apresentem esta queixa, o médico deve perguntar sobre ciclo menstrual, gravidez e menopausa.
Após o exame do couro cabeludo pode-se checar o fio de cabelo ao microscópio. Testes laboratoriais podem ser indicados incluindo biópsia do couro cabeludo.
Dentre as principais causas podemos citar:

Pós-parto
Quando a mulher está grávida ela perde menos cabelos do que perderia normalmente caso não estivesse neste período. No entanto, após o parto, muitos fios entram na fase de repouso do ciclo. Em aproximadamente 2 a 3 meses após o parto, algumas mulheres irão notar uma quantidade aumentada de fios em pentes e escovas. Este fato pode perdurar de 1 a 6 meses, mas se resolve completamente na maioria dos casos.

Febre alta, infecção grave e resfriado forte
Em um período que varia de 4 semanas a 3 meses após o desenvolvimento destes quadros pode haver queda de cabelo que, no entanto, se corrige espontaneamente.

Doenças da tireóide
Tanto o hipotireoidismo quanto o hipertireoidismo podem ser causas de queda de cabelo. Estas alterações da tireóide podem ser diagnosticadas através de exames laboratoriais. O tratamento correto das doenças da tireóide pode corrigir a perda capilar.

Dieta inadequada em proteína
Algumas pessoas que fazem dietas pobres em proteínas ou têm hábitos alimentares anormais podem desenvolver desnutrição protéica. O corpo irá economizar suas proteínas fazendo com que os fios que se encontrem na fase de multiplicação passem para a fase de repouso. Passados 2 ou 3 meses pode haver uma queda maciça dos cabelos. Devido ao enfraquecimento dos pelos arrancá-los juntamente com suas raízes torna-se mais fácil. Essa condição pode ser prevenida e revertida com quantidades adequadas de proteínas na dieta.

Medicamentos
Algumas drogas prescritas podem causar queda de cabelos temporariamente em um pequeno grupo de pessoas. Exemplos dessas drogas incluem alguns medicamentos usados no tratamento de gota, artrite, depressão, problemas cardíacos, hipertensão arterial e anemia. O excesso de vitamina A também pode levar à queda de cabelo.

Tratamentos de câncer
Alguns tipos de tratamentos para câncer farão com que as células responsáveis pelo crescimento dos cabelos parem de se dividir. Os cabelos começam, então, a ficar finos e quebradiços. Isto ocorre cerca de 1 a 3 semanas após o início do tratamento. Pacientes podem chegar a perder mais de 90% dos seus cabelos. Após terminado o tratamento, o crescimento capilar se reinicia. Alguns pacientes optam pelo uso de perucas antes do término do tratamento.

Pílulas anticoncepcionais
Mulheres que apresentam queda de cabelos enquanto estão em uso de pílulas anticoncepcionais, geralmente já apresentam uma tendência prévia a terem menor quantidade de cabelos. Se esta queda realmente ocorrer, a usuária deverá consultar seu ginecologista na tentativa de substituir o anticoncepcional usado. Quando a mulher interrompe o uso do anticoncepcional ela poderá perceber que a queda do cabelo inicia-se 2 a 3 meses após esta interrupção podendo permanecer até 6 meses. O fato ocorre à semelhança das mulheres no pós-parto.

Baixo nível de ferro no sangue
A deficiência de ferro também pode levar à queda de cabelo. Algumas pessoas não ingerem ou não absorvem bem o ferro. Mulheres que têm período menstrual de volume ou duração prolongada, também podem desenvolver esta deficiência. A detecção da redução do ferro no sangue é feita através de exames laboratoriais e pode ser corrigida pelo uso de comprimidos ou medicações que contenham ferro.

Grandes cirurgias e doenças crônicas
Qualquer pessoa que se submeta a uma cirurgia de grande porte (estresse para o organismo) pode perceber queda dos cabelos 1 a 3 meses após o procedimento cirúrgico. Esta condição se reverte espontaneamente em poucos meses, o que não ocorre nos casos de doenças crônicas.

Alopécia Areata
É o tipo de queda de cabelo que leva a uma área pequena e arredondada totalmente sem cabelos (“pelada”) e do tamanho de uma moeda ou maior. Raramente, ocorre a perda completa dos cabelos do couro cabeludo e do corpo. Esta alteração pode acometer crianças e adultos de qualquer idade.
A causa da alopécia areata ainda é desconhecida. As pessoas apresentam excelente saúde física fora este sinal. Em alguns casos os cabelos podem voltar a crescer espontaneamente. Dermatologistas podem tratar muitas pessoas com esta condição através de medicações tópicas ou, em alguns casos, sistêmicas.

Calvície hereditária
É a causa mais comum, sendo que esta tendência pode ser herdada tanto do lado materno quanto do lado paterno da família. Mulheres com este “traço” desenvolvem cabelos ralos, não se tornando completamente carecas.
Essa condição é chamada de alopécia androgenética e pode começar na adolescência, aos 20 ou 30 anos. Não há cura, porém tratamentos medicamentosos têm se tornado disponíveis recentemente. Um dos tratamentos envolve a aplicação de uma loção, minoxidil, 2 vezes ao dia no couro cabeludo. Alguns penteados podem esconder a região com menos cabelos. E o transplante de cabelos pode redistribuir os fios que permaneceram.

Infecção por fungos
Inicialmente formam-se pequenas áreas de descamação que podem se estender e resultar em áreas de fios quebradiços, eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e infiltração. Essa infecção é contagiosa e mais comum em crianças. Tratamento com medicação oral leva à cura.

Cosméticos e cuidados inapropriados
Muitos homens e mulheres usam tratamentos químicos em seus cabelos, incluindo tinturas, água oxigenada, descolorantes, alisantes, permanentes e outros. Esses, raramente, danificam os cabelos se forem usados corretamente. No entanto, se usados com muita freqüência ou deixados por tempo prolongado, os cabelos podem tornar-se fracos e quebradiços. Também o uso de mais de um tipo de produto simultaneamente ou descolorantes em cabelos já previamente descoloridos pode danificar os cabelos. Se por estes motivos os cabelos se tornarem frágeis, o melhor é interromper o uso até o crescimento de novos fios.
Lavar, pentear e escovar muito freqüentemente pode danificar os fios tornando-os quebradiços. Condicionadores e creme rinse podem ser usados após o xampu para facilitar o penteado. Quando o cabelo está molhado, é mais frágil, devendo-se evitar pentes, escovas e fricção intensa com toalhas. Não siga a antiga instrução de “dar 100 escovadas por dia”. Use sempre pentes e escovas macias. Evite os penteados que tracionem intensamente os cabelos, como “rabo de cavalo” e tranças. Estes, quando usados, devem ser alternados com os cabelos soltos, pois presos constantemente podem levar a quedas.

Transplante de cabelos
Homens e mulheres que apresentam calvície podem considerar o transplante de cabelo como uma alternativa. Qualquer pessoa que tenha apresentado queda irreversível de cabelo pode ser um candidato ao transplante. As pessoas que serão beneficiadas por esse tratamento incluem:
- Homens com formas hereditárias de calvície
- Algumas mulheres com áreas de fios reduzidos
- Pessoas que tenham perdido alguns, não todos, os cabelos devido a queimaduras ou outros acidentes em couro cabeludo, sobrancelhas ou até cílios
O procedimento de transplante envolve a mudança de cabelos de uma área doadora (que contenha fios normais) para a receptora (careca ou com poucos cabelos). Pelo fato de ser um procedimento cirúrgico e, por isso, requerer tempo e dinheiro, este não é um tratamento usado rotineiramente.
A escolha do procedimento a ser realizado dependerá do tipo de queda de cabelo e o dermatologista poderá indicar qual é o melhor método em cada caso.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Cantinho da Jô Carvalho

Bem já falei um pouco de mim em " + de Mim ". Agora vou falar do que venho tratar e porque tenho este blog. Aqui vou compartilhar com vocês leitores os meus negócios, artes (caixas em madeiras decoradas) e bolsas bem transadas. Falando das bolsas vocês vão amar e tê-las também, as mesmas são confeccionadas pela minha mãe "Maria Dalva Carvalho" e eu dou os toques iniciais e finais de desing. Curtam muiiitooo! Pois vamos viajar nas informações e vocês vão decolar nessa aventura comigo, falando de preconceitos, conceitos, moda, artesanatos, comportamentos, quebra de tabus,
cotidiano e variedades. Sou uma mulher cjeia de sonhos e tenho necessidades especiais Charcot-Marie-Tooth(CMT) . Vamos debater muito aqui este assunto e outros que queiram, quero dividir com vocês minha alegrias e experências adquiridas ao longo desta caminhada. Tenho certeza, que vamos fazer muitas coisas boas aqui no nosso blog e você leitor vai me ajudar com suas opiniões e participação.

Bjó Jô

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Saúde e Beleza


Batons que ajudam a realçar os lábios

Lábios à la Angelina Jolie

No consultório de Dermatologia Estética é muito comum as perguntas para deixar os lábios com mais destaque, seja para terem mais brilho, mais hidratação, mais volume ou melhor contorno. Não posso deixar de mencionar nesse cenário, que os lábios ganham grande destaque nesta categoria de Jovialidade. Para quem ainda está se programando para fazer ou não o Preenchimento / Bioplastia nos lábios (seja contorno ou mesmo volume), e quer ter uma leve noção de como eles ficariam... existem sim paliativos para passar nos lábios e deixá-los mais evidentes ou até mais atraentes.

Angelina Jolie exerce uma atração única sobre os homens e é a mulher mais sexy de Hollywood. O fato é que a atriz também fascina tanto homens quanto mulheres, sobretudo por causa de seus lábios sensuais.

Podemos aderir aos batons tipo Gloss e aos truques de maquiagem..

Mas de nada adianta ter lábios carnudos se eles estão ressecados e rachados. Protegê-los diariamente é uma obrigação, especialmente quando a temperatura cai.

Para aumentar os lábios é necessário hidratação. Uma boca hidratada dá uma sensação de saúde, o que a torna irresistível.

Escolha produtos emolientes, como manteiga de karité, vitaminas (B, C e E), ceramidas e substâncias rejuvenescedoras como colágeno, ácido hialurônico, DMAE e Densiskin, que reduzem as rugas ao redor dos lábios.

Foram lançados recentemente no mercado várias marcas desses cosmético do tipo “Gloss Labial” que pretendem restaurar a arquitectura 3D dos lábios, contorno, definição, hidratação profunda, aumento do seu volume, minimizar rachaduras e as rugas ao seu redor, reduzir as asperezas, conferir maciez e suavidade aos lábios.

Os produtos tipo Gloss que aumentam a boca geram efeitos superficiais, que realmente dão um aspecto mais estufado à pele. Contudo, o gloss não atua na derme (portanto não é um tratamento de fato, pois não atua de dentro para fora e não interfere no colágeno da pele). Assim, não apresenta riscos à saúde.

Os batons que prometem aumentar os lábios ajudam, sim, você a se sentir poderosa. Mas saiba que o resultado é discreto e transitório.

Existem três categorias desse tipo de cosmético:

IRRITATIVOS: contêm substâncias como a pimenta, o gengibre, a cânfora, que causam uma ligeira irritação, aumentando a vasodilatação e, assim, o volume dos lábios.

UMECTANTES / HIDRATANTES
: contam com ativos hidratantes modernos que ajudam a reter as moléculas de água na pele. Dessa forma, os lábios ficam mais cheios, com as linhas finas suavizadas.

BRILHANTES / LUMINOSOS: microcristais em três dimensões ou outras partículas supercintilantes dão a impressão de maior volume nos lábios.

Dá para mandar manipular esses batons: dá sim para mandar fazer na farmácia de manipulação esse Gloss Labial já com o hidrantante, substâncias rejuvenescedoras (como ácido hialurônico, colágeno, DMAE...) e escolher a cor do batom.

Bjós da Jô bem hidratados para vocês!



Fonte : www.toquefeminino.com.br
Dra Gisele Barbosa
Dermatologia Estética
Faculdade de Medicina da USP CRM SP 116046
atendimento@dragisele.med.br
http://www.dragisele.med.br/

 
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